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12 de março – Dia Mundial do Glaucoma

  • Foto do escritor: Vera Moreira Comunicação
    Vera Moreira Comunicação
  • 11 de mar.
  • 2 min de leitura

Doença silenciosa afeta milhões de brasileiros e estudos mostram forte impacto na saúde mental


O glaucoma é uma das principais causas de cegueira no mundo, afetando mais de 1,7 milhão de brasileiros, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). A doença, que pode ser assintomática nos estágios iniciais, tem incidência de 1% a 2% na população geral, aumentando para mais de 6% após os 70 anos. Indivíduos negros apresentam maior predisposição, assim como pessoas com histórico familiar, miopia e pressão intraocular elevada.

A oftalmologista e pesquisadora Dra. Regina Cele Silveira Seixas, membro da prestigiada sociedade científica Sigma Xi, destaca a importância do diagnóstico precoce para evitar danos irreversíveis à visão. “O glaucoma afeta a visão periférica de forma gradual e, sem tratamento, pode levar à cegueira total. Consultas oftalmológicas regulares são essenciais para a detecção precoce e o controle da doença”, alerta.

 

Glaucoma e saúde mental: estudo aponta índices alarmantes


Uma pesquisa publicada na revista científica Frontiers in Psychology, conduzida pela Dra. Regina Cele, revelou uma forte relação entre o glaucoma e transtornos psicológicos. O estudo analisou 210 pacientes em centros oftalmológicos de São Paulo e Curitiba, constatando que 26,9% apresentaram depressão e 25,7% relataram ansiedade, índices muito superiores à média nacional de 5,8% e 9,8%, respectivamente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Nos estágios avançados da doença, a depressão é mais frequente, enquanto nos estágios iniciais, a ansiedade predomina. O impacto do glaucoma vai além da perda visual, afetando diretamente a qualidade de vida dos pacientes”, explica a especialista.

 

Tratamento e acesso pelo SUS


Entre 2019 e 2023, aproximadamente 300 mil brasileiros tiveram acesso gratuito a tratamentos medicamentosos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), reduzindo o risco de progressão da doença. O Nordeste foi a região com maior número de procedimentos, seguido pelo Sudeste, Sul, Norte e Centro-Oeste. A maioria dos pacientes tratados tem mais de 40 anos e 70% das entregas de medicamentos foram destinadas a mulheres.

 

Vera Moreira/ Assessora de Imprensa (11) 99989-6217 - vera@veramoreira.com.br

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