O segundo trimestre começa agitado no mercado de licenciamento, com o lançamento das propriedades coreanas Pororo e Point Blank, que vai atingir o público pré-escolar, adolescentes e adultos. Os números são muito animadores: Pororo tem faturamento previsto de US$ 150 milhões no varejo (até final de 2016), com 25 a 30 empresas licenciadas e cerca de 100 itens. Já o game Point Blank tem faturamento previsto até final de 2016 de US$ 100 milhões no varejo com cerca de 60 itens para 15 – 20 empresas licenciadas.
O diretor da Angelotti Licensing, Luiz Angelotti, reunirá 280 empresas em evento de apresentação, dia 14 de abril, para abrir o interesse no desenvolvimento dos produtos. A novidade é que as duas propriedades são sucesso em mais de 130 países e estão no mundo digital atraindo mais de 12 milhões de consumidores.
“Essa é uma revolução no licenciamento no Brasil, com a entrada do mundo digital. Há estratégias diferentes para cada propriedade: Pororo terá série de desenho animado com distribuição digital pelo YouTube, já o game Point Blank, um dos mais jogados no mundo, vai ter marketing digital pelas redes de games online. O Brasil é o 4º mercado mundial de games, com uma oportunidade de crescimento anual de 30% com a inclusão de consumidores com smartphones. Numa época de baixo consumo, o licenciamento é investimento certo das empresas, pois há resultados efetivos em outros países para comparar e a comunicação dirigida tem retorno em curto prazo”, explica Luiz Angelotti.
O mundo digital é realidade em qualquer classe social e a vitrine do mundo, seja consumidor ou não. O conceito de qualquer personagem de licenciamento deve estar envolvido em ações sociais, de sustentabilidade e inovação tecnológica.
“Eu acompanho e estudo o movimento digital para o mundo de licenciamento. No ano 2000 apresentei ao mercado brasileiro o Digimon, que introduziu o mundo da informática para as crianças e nem tinha banda larga boa naquela época. Em seguida, apostamos nos Cavaleiros do Zodíaco e no Dragon Ball Z, que ampliaram o sucesso com as redes de fãs nas BBS e depois nas raras redes sociais. Aí, veio a banda Restart que tinha mais de um milhão de seguidores no Twitter e ninguém sabia qual era o potencial de vendas. Agora, na era dos games e do YouTube, a relação com personagens para licenciamento mudou e estamos trazendo essa inovação ao Brasil para enfrentar essa crise de ideias e criatividade”, desafia Luiz Angelotti.
Pororo – um pinguim fofo que adora crianças
O pequeno pinguim Pororo foi lançado na Coreia do Sul em 2003 e o sucesso veio muito rápido: tornou-se o personagem mais admirado do país e expandiu sua imagem para 130 países, que comercializam 2.230 diferentes produtos para público de 2 a 10 anos, faturamento de 5 bilhões de dólares no varejo e o valor da marca é de US$ 380 milhões, segundo dados da Agência Criativa Content Coreia (KOCCA). Na América Latina, o Brasil será o primeiro país a ter empresas licenciadas.
“Nossa estratégia é licenciar no máximo 30 empresas para produtos pré-escolar, que vão de brinquedos, cadernos, canetas, livros, linha festa, linha com pratos, copos e talheres, vestuário, calçados, acessórios e alimentos. A expectativa conservadora de faturamento é de US$ 250 milhões até o final de 2016”, comenta Luiz Angelotti.
Point Blank – um dos jogos de PC mais acessados do mundo
Licenciar propriedade de games exige conhecer esse mundo. O Point Blank é um jogo baixado gratuitamente, tem mais de 150 mil usuários logados simultaneamente, 1 milhão e 200 mil usuários ativos, 12 milhões de jogadores cadastrados com partidas que duram cinco minutos em diferentes tipos de jogos, com missões, explosões, formação de clãs e ligas independentes, E ainda tem créditos para compras de vários armamentos. É um jogo só para PC, computador pessoal que permite que o usuário fique em média 6 horas por dia jogando.
Entrar no mundo dos games é uma grande oportunidade para o licenciamento. Segundo dados do Ibope, o
Brasil é o quarto maior mercado de jogos digitais, 61 milhões de usuários e previsão de faturamento de US$ 640 milhões em 2016. Esse mercado é imenso e diversificado, como constata a Ongame, publisher da Point Blank no Brasil, que registra mais de 250 mil seguidores nas redes sociais.
“A estratégia é ter entre 15 e 20 empresas licenciadas, com máximo de 60 produtos com foco na faixa etária de 10 a 20 anos. A expectativa de faturamento é de US$ 100 milhões até final de 2016. Essa propriedade tem possibilidades de interatividade totalmente inéditas, como: ações coordenadas com o game e o usuário, promoção no ambiente das competições e presença fortíssima nas redes sociais”, explica Luiz Angelotti.
Pela primeira vez, a Coreia do Sul traz seus personagens para o Brasil em negócios inovadores.
Lançamento do Licenciamento
Pororo e Point Blank
Fonte – Luiz Angelotti – diretor da Angelotti Licensing www.luizangelotti.com/– (11) 3438-1698
Vera Moreira/ Assessora de Imprensa/ Tel(11) 3253-0586
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