*Ricardo Piovan
Uma pesquisa recente feita pela International Stress Management no Brasil (Isma-BR), realizada com pessoas de 25 a 60 anos, demonstra que 76% das pessoas se sentem infelizes com sua vida profissional.
Num mundo extremamente competitivo de hoje, a tônica das empresas é conquistar cada vez mais resultados, fazendo com que a pressão do dia a dia seja muito alta. Até este ponto é normal, pois qualquer empresa pressionará seus colaboradores a conquistar resultados.
O problema é a falta de habilidade dos gestores em conduzir este processo, pois a forma como tratam os seus liderados faz com que estes sofram, criando a desmotivação.
Veja algumas atitudes do líder que promove a infelicidade dos seus colaboradores:
– Ele nega com atitudes os valores da empresa
– Ele desconhece o limite entre a pressão por resultados e falta de respeito
– Ele desrespeita as pessoas no tom de voz e no discurso
– Ele desrespeita as pessoas no excesso de centralização
– Ele desrespeita as pessoas na sua incapacidade de fazer com que elas cresçam
– A ele falta a capacidade de inspirar e motivar os seus liderados
– Ele vai atrás do resultado certo da forma errada.
Como solução para este cenário vejo dois pontos, que necessitam ser trabalhados: a primeira é a reciclagem destes líderes, que na verdade comportam-se ainda como os velhos chefes de departamento; e a segunda é que os liderados busquem o desenvolvimento da sua inteligência emocional para saber lidar com este processo de alta pressão com mais assertividade.
Saiba que os 24% das pessoas que se consideram felizes no trabalho possuem dois pontos em comum: autoconfiança, objetivos claros e bem definidos para a sua vida profissional e pessoal.
*Ricardo Piovan é palestrante, escritor e consultor organizacional – ricardo.piovan@portalfox.com.br
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