Mais de 200 representantes da cadeia de flores, frutas, legumes e verduras (FFLV) se reuniram no café da manhã, promovido pela IFPA – International Fresh Produce Association, para muito networking e troca de informações. O evento contou também com a presença da Diretora de Relacionamento com Membros Internacionais da IFPA, Natália Gamarra, que veio dos Estados Unidos para prestigiar a reunião e reafirmar o apoio da entidade a todos os associados brasileiros.
No evento da IFPA Brasil, o “Varejólogo” e PhD – Centro de Excelência em Varejo da FGV (FGVcev) Prof. Mauricio Morgado fez uma palestra sobre as tendências do varejo e o novo perfil do consumidor, apresentadas no NRF 2022, maior evento mundial do varejo. E o que vem por aí, nesse realinhamento da economia pós-pandemia, é a digitalização maciça do relacionamento com o consumidor, em especial do segmento FFLV. Por quê? “O consumidor está preocupado com a saudabilidade, ficou muito mais exigente com a origem dos alimentos, como prepará-los e como reaproveitá-los. A digitalização, que começou com a melhoria dos e-commerces e as entregas, agora chega no layout das lojas, no self-checkout, na experiência do consumidor e até no metaverso”, explica.
As tendências são focadas na relação da indústria com o varejo, na integração dos ecossistemas de negócios e nas lojas com menos funcionários e maior digitalização nos serviços ao consumidor, como compra de frutas, legumes e verduras por aplicativo e retirada em áreas externas das lojas ou em entrega rápida por delivery. “Já é uma realidade a entrega de FLV por assinatura na casa do cliente, até colocando na geladeira. A preocupação com embalagens e reciclagem de caixas também fazem parte das atitudes do consumidor, então as empresas se antecipam para informar suas políticas de gestão de resíduos e evitar desperdícios”, acrescenta Prof. Maurício.
Produtores e varejistas se mostraram muito impactados com os desafios da digitalização e há muitas oportunidades de aumentar o consumo de FFLV com o perfil mais apurado do consumidor. “Saudabilidade sempre esteve no radar do consumidor, mas com a pandemia nosso setor foi mais valorizado porque cuidamos da entrega de alimentos para nutrir as pessoas. Muitos produtores têm desenvolvido inovações como biodefensivos, câmaras resfriadas e embalagens para melhorar o ‘shelf life’ dos produtos. O varejo está mais alinhado com ações de sazonalidade e de incentivo ao consumo que a IFPA promove. Se a tecnologia é um investimento permanente, a relação e ações integradas na cadeia são essenciais para a comunicação com o consumidor para aumento da demanda”, diz Valeska de Oliveira Ciré, Country Manager da IFPA no Brasil.
Sobre a Associação Internacional de Produtos Frescos (IFPA) – A Associação Internacional de Produtos Frescos (IFPA) é a maior e mais diversificada associação internacional que atende toda a cadeia de suprimentos de produtos frescos e florais, integrando perfeitamente a advocacia voltada para o mundo e o suporte voltado para a indústria. Existimos para unir a indústria e criar um futuro vibrante para todos. Aumentamos a prosperidade de nossos membros realizando advocacia; conectando pessoas e ideias; e oferecendo orientação que nos permita agir com propósito e confiança. Embora a IFPA seja construída sobre o legado da United Fresh and Produce Marketing Association, não é apenas uma combinação. É transformacional. Reconhecendo que o setor exigia uma voz ainda mais poderosa e unificada, os líderes da antiga United Fresh e Produce Marketing Association optaram por não se fundir, mas criar uma organização totalmente nova para substituir suas organizações, a partir de 1º de janeiro de 2022.
Vera Moreira/ Assessora de Imprensa IFPA Brasil (11) 3253-0729 e 99973-1474 vera@veramoreira.com.br
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