2022 é um ano que promete muitas notícias e milhões de informações: variantes da Covid, empresas quebrando, startups crescendo, conflitos internacionais, oscilação do mercado, impacto na economia, eleições, fake news, conflito de ideias, Copa do Mundo, marketing, green watching, ESG, direitos civis, sustentabilidade, muitos vídeos e podcasts técnicos ou não, novas redes sociais, mensagens de todo tipo e naipe.
Há excesso de conteúdo. As pessoas devem selecionar o que ler, ouvir e ver. Podcasts, vídeos, ebooks e cards têm aos montes, desde os veículos de comunicação sérios até de amigos e clientes que você tem que ver, dar like e até fazer comentário para marcar presença.
Mas o que realmente faz a diferença na comunicação, que faça sentido para nosso dia a dia e para os negócios? Assertividade no conteúdo.
Para selecionar essa overdose de conteúdo e nas mais diferentes plataformas, sem perder muito tempo, é preciso entender o que interessa e estar aberto à vários pontos de vista para ter repertório de análise.
Empresas precisam de comunicação com conexão e transparência. Clientes, seguidores, fornecedores e colaboradores precisam sentir credibilidade na informação.
Saber que seu empreendimento é referência no mercado e fonte para a imprensa fazem toda a diferença. Assim como ser reconhecido por premiações, comentários externos de relevância, por processos de produção, ações de cidadania, direitos civis e ambientais.
Para profissionais liberais e prestadores de serviço, a comunicação eficaz mostrando com clareza a expertise, resultados positivos e histórico de mercado justificarão uma contratação.
A comunicação interna reforça os valores e os propósitos da empresa, com clareza para os colaboradores, com campanhas que ajudem no trabalho à distância, incentivem a criatividade e comprometimento, além de difundir a cultura da companhia/empreendimento.
A comunicação externa é a âncora da imagem de qualquer negócio, seja através da assessoria de imprensa, na produção de conteúdo pelas diversas plataformas de divulgação.
Com 40 anos de jornalismo e 26 anos como empresária de comunicação corporativa, posso afirmar que a internet do bem não permite mentiras e enganações quando o discurso está alinhado com o propósito da empresa e fontes. Hoje se desmarcara quem for, a qualquer hora. Está tudo registrado. Pessoas que difamam outras são desmascaradas e não conseguem palco. Fake News destroem imagens, as agências de checagem conseguem restabelecer a verdade e darão novo olhar sobre as narrativas.
Empresas, empreendedores, executivos, acadêmicos, fontes, jornalistas, políticos, aspirantes a influenciadores e qualquer um que imagina que pode contribuir com a sociedade devem revisar como se comunicam. Se cuidem, fiquem na linha, usem suas redes com bom senso e – principalmente – dentro da verdade. Consumir é um ato político e o cidadão tem mais força do que imagina.
Por isso, a comunicação feita por comunicólogos é uma ferramenta eficaz para ter uma mensagem assertiva e que vai colaborar com qualquer negócio.
*Vera Moreira é jornalista, fundadora da Vera Moreira Comunicação e do portal de notícias Organics News Brasil.
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