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Foto do escritorVera Moreira

Cuidados com o carro parado durante a quarentena

Com a necessidade do isolamento social, os carros estão parados e precisam de cuidados.

O engenheiro mecânico e especialista em manutenção automotiva, Denis Marum, alerta que o automóvel parado por muitos dias seguidos pode dar problemas: “Respeitar as orientações da OMS e ficar em casa é fundamental, é o que importa agora, mas é bom manter o carro em ordem. Afinal, ele pode ser uma ferramenta útil para atender a uma emergência”.

Alguns cuidados são bem simples para evitar danos e não ser pego de surpresa com problemas no carro, depois que tudo isso passar:

1. Bateria

· Na maioria dos carros as baterias possuem placas de chumbo imersas em uma solução ácida dentro de uma caixa plástica. Pela falta de movimento do veículo, o ácido acaba por se concentrar no fundo do recipiente plástico, corroendo as placas de chumbo e, por consequência, diminuindo consideravelmente a capacidade de recarga da bateria. Portanto, não basta apenas funcionar o motor uma vez por semana. É necessário movimentar essa bateria para homogeneizar a solução ácida, evitando a corrosão das placas. Funcione o motor e movimente o carro para gerar movimentação da solução dentro da bateria.

· Baterias mais modernas dispõem de um material absorvente entre as placas que inibem por mais tempo a concentração do ácido no fundo.

· Baterias com mais de dois anos, com baixa capacidade de recarga, exigirão carregamento mais frequente, algo entre três e cinco dias.

· Baterias novas e de última geração podem suportar até três semanas.

· Desligar os cabos da bateria é uma opção para evitar o consumo residual de energia gerado pelo alarme e pelo rádio, porém poderá perder a configuração do próprio rádio e de alguns módulos presentes em veículos mais modernos.

2. Pneus

Você deve mudar a posição do seu carro a cada dez dias para que a cinta metálica, que faz parte da estrutura do seu pneu não se deforme permanentemente, essa deformação comprometerá a segurança, gerando desbalanceamento da roda (trepidação do volante em altas velocidades) e barulho.

3. Lubrificação do motor e câmbio

Depois de uma semana parado, o óleo escorre quase que totalmente para a parte de baixo do motor (cárter), gerando grande desgaste das partes metálicas no momento da partida. Colocar óleo de última geração minimiza o problema, pois adere melhor às paredes do motor. O mesmo acontece com o câmbio, principalmente o automático, movimentar o óleo hidráulico evitará o ressecamento de vedadores e juntas.

4. Cheiro de mofo na cabine

As bactérias e fungos se proliferam nos dutos do ar condicionado, pois encontram um ambiente propício, úmido e frio. Quando for ligar o motor, ligue o ar condicionado por dez minutos, para, também, possibilitar a lubrificação desse sistema e depois desligue o ar condicionado e deixe apenas na ventilação, com o seletor de temperatura na posição quente. O aquecimento dos dutos removerá a umidade, impedindo a proliferação das bactérias e fungos.

5. Gasolina apodrece após um mês

Deixe pouca gasolina no tanque, o seu apodrecimento pode gerar entupimento dos bicos injetores e dificuldade a partida. Então vou usar álcool? Não, melhor é gasolina, o álcool de má qualidade contém água e pode ainda se transformar em açúcares. Água e açúcar é uma excelente mistura para entupir bicos, enferrujar e danificar as roscas das velas.

ALERTA! – Nunca funcione seu carro em locais fechados como garagens, o monóxido de carbono eliminado pelo escapamento pode levar a morte! 

Fonte: Denis Marum


Vera Moreira Comunicação/Assessoria de Imprensa (11) 9 9973-1474 (WhatsApp) – veramoreira@veramoreira.com.br

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