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Foto do escritorVera Moreira Comunicação

Cuidados para não cair em fraudes virtuais na Black Friday

Época de Black Friday é sinônimo de descontos no varejo e também de fraudes cometidas por pessoas que querem se aproveitar do consumidor em ambiente online para roubar seus dados bancários e seu dinheiro.

Os cybercriminosos aproveitam a animação dos consumidores e criam sites falsos com promoções falsas, que se tornam atrativas para o cidadão.

O advogado especializado em Defesa do Consumidor, Sérgio Tannuri dá três orientações importantes para que você não caia em fraudes virtuais.

  1. Quais os principais cuidados que devemos ter ao comprar online na Black Friday?

Nessa época de Black Friday, o número de reclamações dos consumidores é alarmante. O cidadão deve pesquisar a reputação da loja, se ela possui denúncias ou reclamações (e se as solucionou) e observar também se a loja possui endereço físico e com canais de comunicação com o comprador, como chat, e-mail, números de telefone etc. Deve haver um desenho de cadeado no navegador, na parte superior da tela, onde digitamos o endereço do site. Ele significa que o ambiente é seguro e o consumidor pode efetuar a compra com tranquilidade.

  1. Que medidas o consumidor deve tomar caso seja vítima de fraude em ambiente online? É possível denunciar um site falso?

Sim, é possível. Se perceber que um site é falso, o consumidor deve procurar entidades de Defesa do Consumidor, como o Procon do seu estado, por exemplo, e alertá-lo sobre o golpe, registrando sua reclamação para evitar que mais pessoas caiam nessa armadilha. Deve também procurar delegacias policiais especializadas em crimes virtuais para efetuar o Boletim de Ocorrência, já que tal medida é configurada como estelionato.

  1. Quais documentos são necessários para reaver o dinheiro gasto numa compra falsa?

O consumidor deve ter em mãos a nota fiscal da compra e o Boletim de Ocorrência para tentar reaver o dinheiro na esfera cível competente. Se possível, anote tudo. Horário que visitou o site, que finalizou a compra, horário que o pagamento foi autorizado pelo banco… Tudo isso serve para fortalecer as provas de que você foi enganado e merece o dinheiro de volta.

Sérgio Tannuri trabalha há mais de 20 anos na Defesa do Consumidor e mantém um site com orientações, dicas e e-books gratuitos –  www.pergunteprotannuri.com.br.

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