Como será o novo modelo de negócios dos escritórios de advocacia depois da crise?
Segundo José Paulo Graciotti, consultor especializado em gestão e atualização de escritórios de advocacia, com 27 anos de experiência na área, muita coisa vai mudar. “Minha experiência mostra que nesse mercado temos um “gap” de cerca de 5 a 10 anos em relação ao que acontece nos EUA e que acaba acontecendo aqui no Brasil. Refiro-me especificamente às mudanças tecnológicas, de gestão e comportamento de clientes e não às crises econômicas que têm causas, tempos e períodos diferentes (aqui e lá), mas as suas consequências são parecidas. Neste aspecto devemos aproveitar esse “gap” e aprender com experiência vivida pelos escritórios americanos na sua crise e tirar o que de positivo foi feito por aqueles que a superaram, obviamente adaptando à realidade brasileira’, explica Graciotti.
O modelo de negócio tem que mudar. Os escritórios precisam se reinventar. Graciotti tem algumas dicas:
Estreitar relacionamento com clientes.
Investir (mais que o normal) em tecnologia e estrutura de back-office.
Ter políticas claras de atração e retenção de talentos.
Criar estrutura sistemática e profissional de precificação.
Estudar e apresentar formas alternativas de cobrança de honorários.
Estudar formas de remuneração de seus colaboradores que incentive a produtividade.
Adotar a filosofia / conceito de gestão de seu conhecimento na organização
Repensar a estrutura de remuneração de sócios
Adotar uma gestão profissional de sua organização.
Reavaliar sua estrutura de custos (não com o objetivo simples de cortar custos e sim de fazer mais com menos).
Fonte – José Paulo Graciotti, engenheiro formado pela Escola Politécnica com especialização Financeira pela FGV e especialização em Gestão do Conhecimento pela FGV. Membro da ILTA–InternationalLegalTechnology Association. É fundador da Graciotti Assessoria Empresarial – www.graciotti.com.br
Vera Moreira/ Assessora de Imprensa (11) 3253-0586 e 9 9973-1474 – veramoreira@veramoreira.com.br
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