*Fabrizzio Topper
Após participarem do consagrado Big Show da NRF, em sua 114ª edição, realizada em 2024, supermercadistas brasileiros estão entusiasmados com as perspectivas de futuro e repletos de estratégias a serem implementadas. A simplificação dos processos de negócios emergiu como tema central, refletindo a necessidade de alinhar-se às expectativas dos consumidores contemporâneos, mais informados e exigentes com a expectativa de trilharem jornadas de compra mais atraentes e fluidas.
Com um espectro competitivo abrangendo desde supermercados tradicionais a lojas de conveniência, é crucial tornar a experiência de compra mais eficiente, lidando com o excesso de estímulos ao qual o consumidor está diariamente exposto.
Em busca de uma concretização prática das lições aprendidas, propostas inovadoras incluem:
1. *Zero Esforço*: Aprimorar o processo de pagamento com soluções de autoatendimento e tecnologias digitais, visando a eficiência e a melhoria da experiência do consumidor.
2. *Personalização Intensificada*: Desenvolver interações customizadas com o cliente, por meio de programas de fidelização e entregas rápidas, valorizando o perfil individual de consumo.
3. *Conveniência Consultiva*: Redesenhar a disposição de produtos e categorização, atuando de forma quase consultiva, e facilitando a escolha dos consumidores.
4. *Adoção de Códigos QR*: Utilizar códigos QR para oferecer um leque de informações e promoções, fortalecendo o engajamento e a coleta de dados do cliente.
5. *Hiper Disponibilidade*: Com o avanço do e-commerce, assegurar uma experiência de entrega excepcional é fundamental, demandando parcerias estratégicas e uma presença online assertiva.
6. *Foco na Comunidade*: Restabelecer o senso de comunidade dos supermercados, conectando-se com o contexto local e dando ênfase aos produtores regionais.
Para apoiar essas iniciativas, é essencial investir em ferramentas de gestão de relacionamento com o cliente e inteligência artificial, a fim de aprimorar a precificação, o abastecimento, e o atendimento. Além disso, o emprego de plataformas de Retail Media e análise de dados intensificam a gestão eficiente dos espaços de venda.
Por fim, é destacada a robustez da mão de obra no varejo brasileiro, que, em comparação com o mercado americano, mostra-se altamente comprometida, sinalizando a capacidade do Brasil em tornar-se referência no cenário de varejo globalizado.
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