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Livro de ficção científica usa metalinguagem para salvar o mundo

  • Foto do escritor: Vera Moreira Comunicação
    Vera Moreira Comunicação
  • 21 de set. de 2020
  • 2 min de leitura

Como colocar o planeta Terra no eixo, desentortando sua inclinação? Como evitar todos os problemas decorrentes desse desequilíbrio axial? A solução vem por um brasileiro que elabora o Guindaste Metafórico, a maior obra de engenharia que jamais existiu, para fisgar o Himalaia e suspender o planeta com um gancho imenso. Depois da surreal manobra, o comandante operador do guindaste fictício saltaria de asa delta pelo hemisfério sul a fim capturar o suposto agente da inclinação axial terrestre.

É pra rir, mas essa viagem do autor baiano Daniel Mendes fundamenta-se na célebre frase “dê-me uma alavanca e um ponto de apoio e moverei o mundo”, do matemático grego Arquimedes de Siracusa, aquele que primeiro significou a palavra “eureka”.

A ficção científica começa com a descrição do Guindaste, mas envereda em um drama de temáticas bem contemporâneas. O arquiteto alcoólatra Patrício Paternostro inventa o guindaste imaginário e acaba sendo plagiado pelo engenheiro Pedro Rocha, seu amigo, que rouba a grande ideia. Depois da traição, a narrativa descreve a mirabolante execução do projeto pelas mãos do engenheiro, sua campanha de financiamento digital alicerçada na ideia roubada, a gestão de fake news em suas redes sociais, e suas absurdas mentiras motivadas por escusos interesses pessoais.

O guindaste começa a ser construído no Amapá, onde passa a linha do Equador e onde seria o canteiro de obras do megaprojeto de engenharia. O povo cai no conto do vigário, acreditando na existência dessa construção, e apoia o engenheiro, que para tudo inventa uma explicação, ávido pelo superfaturamento.

“O Guindaste Metafórico escrevi há alguns anos e agora nessa pandemia peguei para concluir. Penso que este livro é uma forma bem humorada que arranjei para processar essa mania insuportável de autoajuda. Eu reconheço essa malandragem de longe! Querendo também enriquecer, é claro que pensei em escrever uma ficção ‘autoajudante’, mas isso iria contra princípios morais que valorizo. Qualquer livro pode te autoajudar quando você é o autor, entende? Então eu escrevi um livro para me autoajudar e satirizar quem se aproveita da fraqueza alheia para se autopromover. É isso que acontece na história: Pedro se aproveita da fraqueza de Patrício para enriquecer. Ele é imoral.”, explica Daniel Mendes.

No livro de 150 páginas, os primeiros treze capítulos correspondem aos treze dry martinis que Patrício Paternostro bebe logo no início da novela. No décimo quarto, e último capítulo, a consciência do personagem bêbado vai para o espaço. Na capa, o comandante Pedro Rocha, sempre de copo na mão e com cara de bonachão, caracteriza o estelionatário engenheiro que engana todo o mundo com um projeto impossível.

O livro “O Guindaste Metafórico: a maior obra de engenharia que jamais existiu” é editado pela PCBooks, editora do autor, está publicado em versão impressa no Clube dos Autores e em versão digital (e-pub) na Amazon.

Ficha Técnica

Título – O Guindaste Metafórico – a maior obra de engenharia que jamais existiu Autor – Daniel Mendes Páginas – 148 ISBN – 978-65-00-04826-1 Site do autor – www.passarinhocolorido.com

Vera Moreira/ Assessora de Imprensa (11) 3253-0586/ 99973-1474

 
 
 

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