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Foto do escritorVera Moreira

Segurança em sistemas fotovoltaicos

*Igor Nascimento

Nos últimos 30 anos, os sistemas fotovoltaicos provaram ser uma maneira limpa e segura de produzir energia. Com a eletricidade, no entanto, sempre existem riscos para a segurança. À medida que a indústria solar continua a se expandir há um apelo crescente dos profissionais da área de fiscalização e segurança para usar o que há de mais moderno em tecnologia para mitigar os riscos neste segmento. O barramento CC (Corrente Contínua) é uma das principais preocupações de segurança porque é carregado com alta tensão enquanto houver irradiância na superfície de módulos fotovoltaicos. Mesmo após a desconexão CC, os módulos fotovoltaicos ainda carregam Voc (tensão de circuito aberto) e por conta dos módulos estarem interligados em série, cada um destes conjuntos conhecidos como strings, pode transportar uma carga letal de até 1500Vcc bem como os arcos voltaicos que podem causar incêndios.

Obviamente estes acidentes ocorrem com mais frequência quando há um despreparo por parte do instalador, falta de manutenções regulares, uso ou aplicação inadequada de equipamentos que não cumprem com as normas técnicas vigentes que prezam pela qualidade, padronização e segurança dos sistemas fotovoltaicos no Brasil. Por isso, a escolha adequada do equipamento e da empresa integradora faz muita diferença.

(Fonte: Photo/UL FSRI – https://www.firerescue1.com – Energy exposures: Simple steps for residential solar panel, ESS fire attack)

Mesmo assim, a grande maioria dos sistemas instalados hoje não está totalmente equipada para detectar este e outros riscos inerentes do uso de uma fonte geradora em corrente contínua. A SICES, pioneira no mercado de geração distribuída no Brasil, trouxe soluções para que nossos clientes possam garantir o máximo de segurança em seus projetos.

Uma destas soluções é a Tigo Energy. A Tigo Energy fabrica produtos conhecidos como MLPE (em português: Eletrônica de Potência à Nível de Módulo) que se destaca por ser compatível com as principais marcas de inversores on-grid e não possui quase nenhuma restrição quanto a modelo, tipo e fabricante de módulos fotovoltaicos.

(Lista de equipamentos compatíveis com a solução da Tigo Energy /Tigo Energy)

Isso permite que projetos existentes e que já estão em funcionamento possam ser atualizados com o sistema da Tigo Energy.

(Exemplo de instalação dos dispositivos da Tigo/Tigo Energy)

Assim, o proprietário da usina fotovoltaica consegue desligar o arranjo fotovoltaico ou reduzir os riscos com altos níveis de tensão a qualquer momento. O sistema da Tigo Energy permite monitorar cada módulo instalado e medir sua eficiência a cada minuto do dia. Nenhum detalhe da usina passará despercebido e, o proprietário ou os mantenedores de usinas fotovoltaicas serão capazes de tomar decisões rápidas e inteligentes, reduzindo custos desnecessários com análises em campo e extraindo o máximo de informações sobre o desempenho de seus projetos.

(Módulo sob efeito de sombreamento/Tigo Energy)

Por fim, este é um pequeno exemplo de como a SICES Solar se empenha em contribuir para o crescimento do mercado de forma sustentável e segura. Sabendo de todos estes desafios, a SICES continuará trazendo ao mercado soluções para o dia a dia, de ponta a ponta, para que se sintam apoiados do nascente ao poente, do início ao fim de seus projetos.

*Igor Nascimento é gerente de serviços técnicos da SICES Solar – www.sicessolar.com.br

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