Ao falarmos de e-commerce pensamos logo no varejo, nas lojas físicas se digitalizando, e seguimos apenas por essa linha de raciocínio. No entanto, com a transformação digital e a constante atualização que o mercado passa, já falamos (e muito) sobre D2C no e-commerce.
No Direct to Consumer (D2C) é a fábrica que vende diretamente ao cliente final, sem precisar da ajuda de representantes e revendedores. Isso se torna cada vez mais possível, justamente por conta de toda proporção que as vendas online tomaram nos últimos anos, principalmente devido à pandemia da Covid-19.
Vale ressaltar que muitas marcas já aderiram e são bem-sucedidas com seu D2C no e-commerce, como é o caso de alguns clientes como Electrolux, Nestlé, Adidas, Salon Line, Swift e Grupo Seculus. Uma tendência que está se firmando cada vez mais.
Além disso, uma das grandes vantagens desse formato é o ganho de mais autonomia e responsabilidade das próprias indústrias. Uma vez que é possível para a marca gerir toda a jornada do consumidor, do início ao fim.
No entanto, ainda há a insegurança de não contar mais com esse intermédio do varejista. Por isso, antes mesmo de tentar, diversas marcas desistem da possibilidade de ter seu comércio eletrônico diretamente ao cliente final.
Entretanto, ao contar com a ajuda de experts é possível trilhar nessa tendência que pode ser extremamente benéfica para o negócio. “Essa modalidade de venda no comércio eletrônico ganhou força recentemente, (na verdade ainda está no processo). Desde 2020, quem não aprendeu a surfar na maré digital precisa colocar o tema em pauta com total prioridade para se manter competitivo. E quem trabalha com vendas precisa estar duplamente atento. Afinal, esse setor precisa se adaptar rapidamente às mudanças de hábitos de consumo do seu público-alvo. Dessa forma, o D2C no e-commerce foi entrando em cena de forma cada vez mais acelerada”, explica Rodrigo Maruxo, diretor da MRX Consultoria especializada em soluções de e-commerce.
Foi na pandemia que muitas pessoas, por exemplo, iniciaram o hábito e adquiriram a confiança de fazer compras online. Na mesma direção, veio a explosão do mercado D2C. A estimativa para 2021 (um ano após o início da pandemia) era o aumento de 19,2% do D2C no e-commerce.
A MRX Consultoria destaca quatro grandes pilares que demandam atenção na construção de um canal Direct to Consumer:
● Potencial conflito com o seu modelo tradicional e sua cadeia de consumo: é fundamental estudar formas e caminhos que gerem convergência e sinergia com o modelo de negócio tradicional da indústria, reduzindo possibilidades de conflitos de canal ou dificuldades naturais em migrar seu mindset atual para operar também neste novo modelo de negócio, que é o canal D2C;
● Logística: é preciso resolver um desafio importante do atendimento de pedidos fracionados, típico de operações onde se atendem consumidores finais. Adaptar sua produção, estoque, espaço físico e time para uma operação diferente da atual ou terceirizar o processo são, entre outros, alguns pontos de decisão importantes e desafiadores no tema logística D2C;
● Atendimento ao consumidor final: o objetivo aqui é criar uma conexão mais próxima, significativa e duradoura do consumidor de suas marcas e produtos. É preciso construir pontes de relacionamento em massa, mas que se traduzem de forma individualizada através de estratégias, serviços e tecnologias específicas, que diferem, por exemplo, do formato tradicional de gestão de carteira de clientes da sua força de vendas;
● Gestão de marca no digital: no D2C a indústria assume de vez o protagonismo das suas marcas junto ao consumidor final, criando experiências únicas de consumo direto, mas também educando, contando histórias e potencializando ainda mais as marcas usando toda força do digital. É preciso um olhar focado e atento ao tema quando pensamos em construir e alavancar este tipo de canal;
“Ao conseguir se adequar ao formato, há várias as vantagens do D2C no e-commerce como o aumento considerável da relevância das marcas junto ao público consumidor, elevando demanda, competitividade e retroalimentando toda cadeia de consumo; o know-how aprimorado sobre sellout, possibilitando tomadas de decisão cada vez mais assertivas para todo negócio; antecipar necessidades, demandas e fortalecendo sua capacidade de inovar para atender de forma sólida todos seus públicos; maior controle ou regulação dos preços praticados junto ao consumidor final; e aumento da rentabilidade do negócio”, explica Rodrigo Maruxo.
Sobre Maruxo Consultoria: com metodologia própria, o Método Maruxo oferece treinamento e consultoria com transferência de conhecimentos, desde a modelagem do negócio até o refinamento da operação.
Foto: Maruxo Consultoria & Treinamento/Divulgação
Vera Moreira Comunicação – Assessoria de Imprensa
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