<strong>DNVB: como essas marcas nativas digitais se diferenciam no comércio</strong>
- Vera Moreira Comunicação

- 31 de ago. de 2022
- 3 min de leitura
Novas formas de comprar, vender, consumir de forma geral surgem a todo momento no mercado. Assim nasceu a sigla DNVB – Digitally Native Vertical Brand (marcas verticais digitalmente nativas). Ou seja, empresas que nasceram no meio digital.
As DNVBs chegaram para um público focado nos nativos digitais, isso quer dizer que elas não precisam se adaptar ao futuro, pois já nasceram nele, como as marcas: Sallve, Zissou, Bonobs e Glossier.
“Vale destacar que seu meio de interação, transação e storytelling é 100% digital. O grande diferencial de uma DNVB é seu modus operandi e razão de ser, são construídos em parceria com a comunidade. Isso porque, as marcas nativas digitais são capazes de desenvolver um relacionamento duradouro, sincero e direto com seu público. Algumas nativas digitais acabam ou abrindo lojas físicas, ou expandem em algum momento seu canal de vendas no varejo tradicional. No entanto, muitas não fazem esse movimento. Cada marca estuda seu público, seu segmento, seu crescimento e decide se esse movimento vale a pena para a marca”, explica Rodrigo Maruxo, especialista em e-commerce.
De forma mais prática, uma marca nativa digital é aquela que surge na internet, mas não em marketplaces ou varejistas virtuais e sim em canais próprios. A MRX Consultoria destaca que algumas características deste modelo incluem: foco na marca, com características e filosofias distintas; capacidade de atrair e reter seus clientes; criação e fabricação dos seus produtos; processo desde a escolha da matéria-prima, precificação, vendas, atendimento até a pós-venda. É importante reforçar que o principal ativo da empresa é a própria marca.
“Quando essas marcas nativas digitais começaram a surgir, pensavam que seus valuations deveriam ser parecidos com as empresas de tecnologia. No entanto, uma DNVB se assemelha mais ao ramo varejista do que ao segmento de tecnologia”, explica Maruxo.
As 6 principais características de uma DNVB são:
1 – A empresa nasce na internet e tem no digital seu meio primário de transação. E, ainda, possui seu foco principal nos consumidores jovens;
2 – A marca é vertical. Isso significa que, apesar de possuir um canal de e-commerce, a plataforma é apenas uma ferramenta e não um ativo chave do qual a empresa dependa para sua sobrevivência;
3 – Por não se tratar apenas de um e-commerce, e sim de um comércio verticalizado, as margens de lucro podem ser de 4 a 5 vezes maior do que o comércio tradicional;
4 – As DNVBs têm obsessão pela experiência do cliente e parte significativa das decisões de lançamento dos produtos giram em torno das suas necessidades e anseios;
5 – Assim, a proximidade e intimidade com o público é muito maior do que as marcas tradicionais conseguem conquistar;
6 – Apesar de nascerem digitais, as DNVBs podem ir para o mundo físico. Essa passagem normalmente acontece de forma experimental com uma estratégia de pop-up ou parcerias seletivas e pontuais. O foco da operação física é o marketing e a construção da marca, entregando um atendimento excelente ao cliente.
Para ir ao varejo físico, a DNVB estuda se para ela faz sentido, se o público demanda, se é o que o mercado exige, se vai ter o retorno esperado.
Sobre Maruxo Consultoria: com metodologia própria, o Método Maruxo oferece treinamento e consultoria com transferência de conhecimentos, desde a modelagem do negócio até o refinamento da operação.
Vera Moreira Comunicação – Assessoria de Imprensa
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