Devido a seu potencial, as células-tronco são usadas para diversos fins clínicos entre eles, os dermatológicos.
A dermatologista Daniela Landim já aplica tratamentos com células-tronco e destaca que têm muitas vantagens e poucas desvantagens. “É o tratamento do futuro!”, diz.
As primeiras pesquisas sobre o uso de células-tronco para essa finalidade começaram nos anos 1990, nos Estados Unidos. No Brasil, a técnica levou dois anos para ser desenvolvida, e chegou para inovar nos processos dermatológicos e estéticos.
Daniela Landim explica: “no procedimento, é feita uma biópsia de 2 cm² da nuca ou da região pubiana do paciente e a amostra é congelada. A partir daí é feito o transporte até a empresa responsável pela realização do procedimento, onde são cultivados e expandidos os fibroblastos, que são células predominantes da segunda camada da pele humana e uma de suas funções primordiais é a produção de colágeno e elastina”.
Em 45 dias, a amostra do paciente é devolvida em forma de 10 a 30 seringas. O médico preenche as rugas com as células produtoras de colágeno e fibras elásticas do próprio paciente, fazendo com que o procedimento seja seguro, simples e eficaz. “Além do preenchimento, é visto uma melhora da elasticidade da pele, que se perde com o passar dos anos, conseguindo um efeito final de uma pele sem rugas e com aspecto saudável. O resultado não é imediato, já que não se trata de um preenchimento e sim de uma estimulação celular. A melhora é evidente conforme vai passando o tempo, isso não significa que o paciente não possa fazer outro tratamento”, conclui a dermatologista Daniela Landim.
A aplicação pode ser repetida de acordo com a necessidade verificada pelo paciente e pelo dermatologista. Não há limite de aplicações e nem de idade para o tratamento. Dentro do arsenal terapêutico atual, este é um dos tratamentos de ponta. São poucos os médicos que aplicam essa técnica. É importante salientar que apesar de ser um grande trunfo da dermatologia, os tratamentos como o laser, uso de protetores solar, antioxidantes e uma boa hidratação são indispensáveis para otimizar qualquer tratamento rejuvenescedor.
O método dermatológico não é um milagre. “Eu acredito que é preciso ter uma associação de tecnologias e novidades”, finaliza.
Dra Daniela Landim – dermatologista – www.dradanielalandim.com.br
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