Dia 28 de novembro, especialistas técnicos, acadêmicos, políticos e ONGs se reunião em Belém para discutir a economia e os desafios da região na Conferência Ethos 360º, já que o Pará concentrou 40% do desmatamento da Amazônia neste ano. Conservar a Amazônia e evitar sua devastação é uma urgência para a qual o governo federal continua sem desenhar metas e indicar recursos, além de anunciar medidas em torno da legalização do garimpo, implementação de obras de infraestrutura sem licenciamento ambiental e redução do diálogo com as comunidades tradicionais. Atividades criminosas na Amazônia são incentivadas pela impunidade e pelo engavetamento de planos para conter o desmatamento. Os debates vão discutir como implementar modelos de desenvolvimento sustentável para Amazônia e fomentar a bioeconomia, algo que muitas Ongs, comunidades, universidade e algumas empresas já fazem. “Precisamos conhecer, melhorar e replicar cada alternativa. O dinamismo da economia da região dependerá de alternativas à agropecuária extensiva, mineração e madeira. O desenvolvimento sustentável, a melhoria da qualidade de vida das comunidades dentro e fora das unidades de conservação e nas cidades da Amazônia já é uma realidade viável”, explica Caio Magri, presidente do Instituto Ethos.
Programação completa: http://www.conferenciaethos.org/belem
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