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Executivos avaliam que Reforma Tributária é uma reforma de negócios

  • Foto do escritor: Vera Moreira Comunicação
    Vera Moreira Comunicação
  • há 12 minutos
  • 2 min de leitura

evento do Tognetti Advocacia discutiu impactos no varejo, indústria e serviços


Para marcar o início das comemorações dos 10 anos do Tognetti Advocacia, o escritório reuniu, num café da manhã, executivos de grandes empresas para debater os impactos, estratégias e oportunidades da Reforma Tributária nos negócios. O encontro contou com líderes do varejo, indústria e serviços, que trouxeram diferentes leituras sobre o cenário.


Na avaliação de Silvania Tognetti, sócia-fundadora do escritório, a reforma ainda deixa lacunas que afetam principalmente o setor de serviços. Vários temas foram colocados, mas há um aumento de carga absurdo. Nessa junção de bens e serviços, talvez não tenham considerado que nem sempre o serviço tem a mesma alavancagem que os bens. Isso precisa ser ajustado na regulamentação. Hoje, quem paga a conta é o prestador de serviço e, indiretamente, a classe média, grande consumidora desse setor. Enquanto a indústria tende a ser beneficiada, o serviço será bastante prejudicado”, afirmou.


Já Ana Amélia Tormin, diretora jurídica e de compliance do Grupo TIMBRO, trouxe uma visão otimista. “Eu sou uma entusiasta da reforma tributária. O grande ponto é acreditar que teremos um ambiente mais seguro de negócios. A ideia nunca foi diminuir carga, mas simplificar e trazer segurança. No longo prazo isso vai acontecer, e ainda nos harmonizaremos com sistemas internacionais. O desafio, claro, é o presente, porque no Brasil convivemos com a complexidade do sistema federativo, que torna qualquer mudança difícil, destacou.


A percepção de que a reforma vai muito além da tributação foi definida por Ana Carolina Velloni, CFO da Legrand Brasil. A reforma tributária não é apenas uma reforma tributária, é uma reforma de negócios. Ela mexe com fornecedores, com operações, com a forma como planejamos crescimento e fluxo de caixa. Quanto mais cedo aceitarmos e envolvermos todas as áreas da empresa nesse processo, mais preparados estaremos para 2026, avaliou.


Na visão do head jurídico e tributário da C&A Modas, Thiago Figo, os impactos na cadeia de fornecimento exigem atenção imediata. Empresas de diferentes portes vivem realidades distintas. É fundamental olhar para os fornecedores e entender sua capacidade de adaptação. Se eles dependem fortemente de incentivos fiscais e já estão fragilizados, podem não sobreviver ao novo sistema. Nesse caso, a área de compras e negócios terá de apoiar esses parceiros para que a própria companhia não seja comprometida, explicou.


O evento reforçou que a Reforma Tributária deve ser tratada como um processo de transformação estrutural para os negócios no Brasil, com impactos diretos em preços, planejamento estratégico e sustentabilidade das empresas. “Como especialistas em Direito Tributário, temos como foco ajudar os clientes a passar por essa fase de transição e acredito que o diálogo entre setores será essencial na fase de regulamentação, prevista para os próximos meses”, conclui Silvania Tognetti.

 

executivos reunidos para falar sobre reforma tributária
Executivos reunidos para debater impactos da Reforma Tributária/Tognetti Advocacia/Divulgação

 

Tognetti Advocacia – www.tognetti.com.br


Vera Moreira Comunicação – Assessoria de Imprensa (11) 3253-0729 | 99989-6217 – vera@veramoreira.com.br

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