A Fugita é um exemplo de produtor que pensa na família, em seus colaboradores, no mercado consumidor e se dedica a promover saúde
Uma história de resiliência, pioneirismo e sucesso. O café da manhã da PMA Brasil de outubro foi com Danilo Fugita, diretor da Fugita Cebolas.
Danilo Fugita lembrou a chegada da família ao Brasil, em 1934, e a compra do “primeiro pedacinho de terra”. Em 1939, a primeira safra de cebola no Brasil. Nunca mais pararam! No final da década de 70 já eram os maiores produtores de cebola e em 1996 também eram fornecedores de outros produtos como tomate.
“Cebola é um produto mundial com poucos tipos e estamos desenvolvendo processo, qualidade do produto e planejamento. O consumidor deve ver valor no produto, tanto nutricional como um alimento indispensável no dia a dia. Estamos sempre atentos ao que acontece no mercado, buscamos certificações e selos como Global Gap e ODS da ONU. Nosso foco é melhorar sempre para vender mais”, conta Danilo Fugita
O mercado de cebola no Brasil é baixo, de 6 a 7 Kg de consumo per capto anual. Argentina, China e Estados Unidos consomem 11Kg. Há muita oportunidade de crescer o consumo.
Segundo Fugita, 2021 tem sido um ano muito difícil. Ele tinha excedente de 8 mil toneladas de cebola na safra. “O produtor não quer desperdiçar alimento. Até 15 dias atrás achei que ia perder esses produtos. O varejo precisa nos ajudar a multiplicar a informação ao consumidor sobre os benefícios do FFLV, assim como a PMA faz com a campanha de sazonalidade. A pandemia está passando e o consumidor deve manter o alimento saudável como essencial. No nosso caso, ampliamos a venda da cebola embalada como uma nova apresentação ao consumidor. Hoje 10% do volume e 15% do faturamento vêm desse produto embalado. Num ano difícil como esse, foi um diferencial com boa aceitação do consumidor”, disse Danilo Fugita.
A Fugita faz parte do Grupo Produtores do Bem e junto com os selos de certificação vem investindo no reconhecimento de seu portfolio para todos os segmentos de consumidor: do gourmet às classes D e E.
Como empresa referência para o segmento, a previsão para a próxima safra é um norte para produtores e varejistas.
“No nosso planejamento, a previsão de safra para 2022 é de excesso de plantio é preço menor no mercado, se não tiver nenhuma intempérie climática, vamos colher tudo que plantar. Me preocupa o aumento dos custos de insumos. É assustador! O conselho para o produtor é ter cautela”, alerta Fugita.
Produtos Fugita/Divulgação
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