Repercussão da Taxa Selic no segmento imobiliário de loteamentos urbanos
- Vera Moreira Comunicação
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O presidente da AELO - Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano - Caio Portugal acredita que a manutenção da taxa Selic em 15% compromete o setor. Ele analisa o cenário de crédito em antagonismo com os gastos, e diz que "é hora do basta".
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A manutenção da Selic em 15% a.a., diminui a atratividade para o mercado imobiliário em geral. Entretanto, o segmento de loteamentos, atividade em que o crédito para a produção e comercialização é oriundo dos próprios empreendedores e sem recursos direcionados (SBPE, FGTS), o impacto é grande, pois quando o loteador acessar recursos do mercado financeiro, o faz através de operações de equity ou operações estruturadas.Â
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Portanto, a manutenção da Selic nesse patamar tira o interesse de investidores, ou mesmo, prorroga decisões de compra. Houvesse a confirmação da sinalização, já dada, de queda da taxas de juros, auxiliaria na recuperação da atratividade do mercado de loteamentos.
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Por outro lado, o executivo federal, Estados e MunicÃpios, assim como os Poderes Legislativo e Judiciário, não auxiliam ao não conter a expansão de gastos.
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"A expansão fiscal é o custo dessa polÃtica restritiva monetária. Não temos outro caminho. Ou se busca a responsabilidade fiscal, na contenção dos gastos públicos, ou os setores produtivos e a economia irão continuar muito aquém do que se poderia gerar de riquezas (emprego, renda e até mesmo impostos). Chegou a hora do basta!"

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